Fisioterapia cuida da sua SAÚDE!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Fisioterapia como percursor de um meio acessivel isento de Barreiras Arquitectónicas

De acordo com os dados dos Censos de 2001, Portugal apresenta uma população cada vez mais envelhecida e com mais de 600 mil pessoas portadoras de deficiência, ou seja, 6,1% da população total. Por outro lado de acordo com a mesma fonte, o parque imobiliário do nosso País apresenta cerca de 40% de habitações não acessíveis (Instituto Nacional de Estatística de Portugal [INEP], 2001).

Existe algum desconhecimento, na população em geral, sobre as necessidades de acessibilidade das pessoas com necessidades especiais e a ideia de que a supressão das barreiras físicas favorece apenas os cidadãos com deficiência, como as pessoas em cadeira de rodas e com deficiência visual (Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social [MTSS], 2007).

A discriminação que as pessoas com deficiência sofrem, tem como base um preconceito pré existente e também por serem esquecidas ou ignoradas criando-se barreiras ambientais e de atitude que impedem o seu desempenho de um papel activo e útil na sociedade (Declaração de Madrid [DM], 2005).

Actualmente em muitas situações, a pessoa portadora de deficiência, é vista como tendo limitações inerentes às suas diferenças restritivas, com a consequente inadaptação social (Pinheiro, 1997).

Por isso, as pessoas portadoras de deficiência devem ter os mesmos direitos que os restantes cidadãos. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem: Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos. Assim, a deficiência não é mais que uma característica da diversidade humana (DM, 2005).

A deficiência é uma situação e não um estado definitivo, determinado apenas pelas capacidades do indivíduo. É uma situação criada pela interacção entre a limitação física, sensorial, mental ou comportamental e o obstáculo social que impede ou dificulta a participação nas actividades da vida diária (Pinheiro, 1997).

As diversas necessidades de acessibilidade dos diferentes grupos de pessoas com deficiência devem tomar-se em consideração no processo de planificação de qualquer actividade, e não uma adaptação a fazer quando o processo de planificação esteja concluído (DM, 2005).

Surgem então as barreiras arquitectónicas, que são os obstáculos concretos, presentes no espaço físico passível de interacção, que limitam a escolha, impedindo a autonomia e a integração, levando à descriminação, limitando a liberdade de movimento das pessoas (Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência [SNRIPD], 2003).

No entanto não afectam apenas as pessoas portadoras de deficiencia mas todos os cidadaos em geral e daqueles que por algum motivo têm a sua mobilidade temporária ou definitivamente condicionada, como sejam, idosos, grávidas, pessoas com carrinhos de bebé ou similares, pessoas em cadeiras de rodas ou utilizando outro tipo de ajuda técnica, invisuais, obesos, pessoas que transportem objectos volumosos, etc. (Construir Portugal [CP], 2007).

A existência de barreiras no acesso ao meio físico edificado e às tecnologias da informação e das comunicações, representa um grave atentado à qualidade de vida dos cidadãos com mobilidade condicionada ou com dificuldades sensoriais.

A eliminação dessas barreiras leva á promoção da integração social, maior participação cívica dos mais diversos segmentos populacionais, contribuindo para a solidariedade entre os indivíduos num estado de direito (Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social [MTSS], 2007).

Um meio edificado acessível constitui elemento chave para o funcionamento de uma sociedade assente em direitos iguais, proporcionando aos seus cidadãos autonomia e meios para a prossecução de uma vida social e economicamente activa. Constitui o fundamento para uma sociedade inclusiva, baseada na não discriminação (Conceito Europeu de Acessibilidade [CEA], 2005)

Assim conclui-se que:

Este tema é Relevante para a Fisioterapia, como mais uma área de intervenção, na medida em que é da competência do Fisioterapeuta, actuar no sentido da reinserção dos utentes com mobilidade condicionada na vida activa, com a máxima independência possível. Assim, ao avaliar as condições de mobilidade e acesso num dado espaço físico, terá informação acerca de eventuais barreiras físicas passíveis de interferir na liberdade de acesso do utente no meio envolvente.

É significante, pois será uma forma pertinente de consciencializar a entidades publicas, privadas e governamentais, de modo a efectuar as alterações e ajustamentos necessários para a criação de um meio acessivel para qualquer cidadão, independentemente das suas limitações, levando à sua integração na sociedade.


Lima

Este é um excerto do projecto de investigação : "Avaliação da Acessibilidade ao cidadão com mobilidade condicionada numa Escola Superior de Saúde da região de Lisboa".

Fontes Bibliográficas:

Acessibilidade, C. E. D. (2005). Manual de assistência técnica 2003 / Conceito Europeu de Acessibilidade Lisboa: Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência. Deficiência, S.N.R.I.P. (2003). Acessibilidade para a Igualdade de Oportunidades - Guia de Boas Práticas. Lisboa: SNRIPD. Madrid, D. d. (2005). Ler para Ver. Retrieved 24/01/2007. Disponível
http://www.lerparaver.com/madrid.html. Pinheiro, H. L. (1997). A Questão dos Direitos Humanos e as "Pessoas Portadoras de Deficiência". 30/01/2008, [on-line]. Disponível Portugal, C. (2007). Acessibilidades no Urbanismo : Novo diploma normativo: DL 163/2006. 25/01/2008, [on-line]. Disponível Portugal, I. N. E. (2001). Censos 2001: Resultados Provisórios. Social, M. T. S. (2007). Resolução do Conselho de Ministros n.º 9/2007. Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade 02/02/2008, [on-line]. Disponível http://www.portugal.gov.pt/portal/pt/governos/governos_constitucionais/gc17/ministerios/mtss/comunicacao/programas_e_dossiers/2007011 mtss_prog_acessibilidade.htm

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mais confusões...

Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista compilou no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", como inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres, ao longo da sua carreira profissional.
Eis agumas pérolas:

  • "Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta";
  • "O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura";
  • "Já tenho os ossos desclassificados";
  • "Alem das itroses tenho classificação ossal";
  • "O meu reumatismo é climático";
  • "É uma dor insepulcrável";
  • "Tenho artroses remodeladas e de densidade forte";
  • "Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala";

Atenção, não vejam isto no sentido depreciativo! É apenas uma engraçada demonstração de que a linguagem profissional/utente deve ser comum e mutuamente compreensível, para evitar confusões: Decifrar o que o utente nos quer comunicar e esclarecer em linguagem fácil e acessível é meio caminho andado para se evitar as "confusões".

Para mais preciosidades, pode encontrar excertos em :http://naoestafacil.blogs.sapo.pt/45109.html

sábado, 10 de maio de 2008

O que faz a Fisioterapia?


Vale bem a pena ver este vídeo...

terça-feira, 6 de maio de 2008

A Fisioterapia actua em diversos tipos de Patologias, tais como:

Patologias Músculo-esqueléticas - Lombalgias, Dorsalgias, Cervicalgias, Escolioses, Lesões Cápsulo-Ligamentares, Tendinites, Rupturas Musculares, Fracturas, Torcicolos, Artroses, Artrites, Osteoporose, Reabilitação Pós Cirúrgica, Fibromialgia, entre outras;

Patologias Neurológicas - Acidente Vascular Cerebral (A.V.C.), Doença de Parkinson, Paralisia Cerebral, Lesão do Plexo Braquial, Paralisia Facial, Esclerose múltipla, Síndrome de Guillan-Barré, Coreias, entre outras;

Patologias Respiratórias - Pneumonia, Atelectasia, Derrame Pleural, Bronquiolite, Asma Brônquica, Bronquite, Sinusite, Rinite, Bronquiectasia, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), Enfisema Pulmonar, Fibrose Quística, entre outras;

Patologias Cardiovasculares - Insuficiência Cardíaca, Enfarte do Miocárdio, Reabilitação Pós Cirurgia Cardíaca, Varizes, entre outras;

Patologias Oncológicas - Cancro da Mama, Cancro do Pulmão, Cancro do Colo do Útero, Linfoma, entre outras.

A sua intervenção processa-se numa perspectiva bio-psico-social e tem em vista a obtenção da máxima funcionalidade dos utentes. Com base numa avaliação sistemática, planeia e executa programas específicos de intervenção, para os quais utiliza, entre outros meios, as seguintes técnicas:

• Exercício físico (treino proprioceptivo, trampolim, bicicleta, step, bicicleta elíptica, espaldar);
• Terapias manipulativas (mobilização articular, massagem, manipulação cranial, manipulação visceral, manipulação articular, tenofibrólise);

• Electroterapia;
• Laser;
• Ultra-som;
• Crioterapia;
• Pressoterapia;
• Ligaduras Funcionais;
• Ensino ao utente e à família.


Fonte:
http://www.personalfisio.net/fisioterapia.html

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O que são Cuidados de Fisioterapia?

De acordo com o Regulamento do Exercício Profissional dos Fisioterapeutas do Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses, os cuidados de fisioterapia são caracterizados por :

1. Terem por fundamento uma interacção entre fisioterapeuta e utente, indivíduo, grupo (de utentes/clientes ou famílias) e comunidade;

2. Assentarem em procedimentos de avaliação e identificação de problemas inerentes e indissociáveis dos próprios meios que caracterizam a sua intervenção;

3. Estabelecerem uma relação de ajuda com o utente;

4. Serem prestados numa perspectiva bio-psico-social tendo em vista a máxima funcionalidade dos utentes;

5. Utilizarem metodologia científica que inclui:
·········a) a identificação dos problemas de saúde em geral e de fisioterapia em especial no indivíduo, nos grupos (de utentes/clientes ou famílias) e na comunidade;
·········b) a recolha e apreciação de dados sobre cada situação que se apresenta;
·········c) a formulação de diagnóstico e prognóstico em fisioterapiad) a definição de objectivos, estabelecimento de prioridades e elaboração de programas de intervenção ·
·········e) a aplicação correcta e adequada dos cuidados de fisioterapia necessários;
·········f) a avaliação dos cuidados de fisioterapia prestados e reformulação das intervenções;
·········g) a utilização de uma forma sistemática do registo dos dados da sua intervenção por forma a elaborar relatórios que permitam a avaliação da qualidade dos cuidados e dos serviços;

6. Satisfazerem as necessidades da comunidade através da aplicação dos meios que lhe são próprios, integrando modalidades educativas e terapêuticas, visando tanto a promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiência, da incapacidade e da inadaptação, bem como tratar, habilitar ou reabilitar indivíduos com disfunções de vária natureza, incluindo a dor, com repercussões a nível da sua funcionalidade ou qualidade de vida;

7. Elaborarem, de acordo com as disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras apresentadas pelo do utente, as seguintes formas de actuação, com vista á obtenção da máxima funcionalidade e qualidade de vida;
·········a)Assumir um papel facilitador dos comportamentos motores,- promovendo, orientando e supervisionando aprendizagens das quais resultem mudanças de comportamento.- promovendo informação e aconselhamento ao utente , no sentido da mudança ou da aquisição de estilos de vida saudáveis;
·········b) Tornar o utente responsável e gestor do seu próprio processo;
·········c) Encaminhar, orientando para os recursos adequados, em função dos problemas existentes, ou promover a intervenção de outros técnicos de saúde quando os problemas identificados não possam ser resolvidos só pelo fisioterapeuta;
·········d) Avaliar os resultados das intervenções de fisioterapia, através da observação, resposta dos utente, familiares ou outros , dos registos efectuados ou de outros meios julgados adequados;
·········e) Elaborar um plano de alta da fisioterapia e decidir da oportuna cessação da intervenção;

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Como sei se é mesmo um Fisioterapeuta??

Uma forma de combater este problema, parte também do utente! Sim, o utente é principal interessado, pois é ele que vai ser afectado pelos resultados da intervenção.O exercício de Fisioterapia, é condicionado pela obtenção de uma cédula profissional, a emitir pela Secretaria Geral do Ministério da Saúde.

Assim, quem lhe presta os cuidados de Fisioterapia, é obrigado a apresentar sempre que solicitado, o comprovativo de ser Fisioterapeuta, nomeadamente a cédula profissional ou certificado de habilitações que diga explicitamente apenas e só "Profissão: Fisioterapeuta" ou "Curso Bacharelato/Licenciatura em Fisioterapia". Nem uma palavra a mais ou a menos!

Outros termos (exemplo: Técnico Auxiliar, Auxiliar de, Massajo terapia, ...Reabilitação) não são aceites! E o documento deve ser de quem lhe presta os cuidados e não de um Fisioterapeuta que "dê o nome" na clínica ou outra instituição onde está a ser tratado!

É a titularidade da cédula profissional válida e eficaz que constitui o pressuposto de que foram obrigatoriamente verificados todos os condicionalismos requeridos para o exercício da actividade profissional dos fisioterapeutas (Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses), logo, alguém a quem pode pedir satisfações se o tratamento não for o esperado.

Se não for possível, ou lhe for negado por alguma razão, é de levantar suspeita! Pode estar a ser tratado por falsos Fisioterapeutas. O que pode fazer? Peça o Livro de reclamações (É obrigatório ter!) onde vai descrever o que se passou, nomeadamente a constatação através do que foi anteriormente referido, estar a fazer Fisioterapia por falsos Fisioterapeutas!

"Ora! O que ganho com isso? Vou perder tempo e se calhar até fico mal visto, perco a vaga ou já não me tratam..."

Esse é um pensamento generalizado. Por isso é que muitos acidentes acontecem e os culpados são desconhecidos. Como se vai sentir que está a ser enganado? É bom que fique incomodado! Mas deve agir! É pela inércia e passividade dos utentes que estes casos acontecem e se multiplicam. Se acha que não está a ser bem tratado deve reclamar! Só assim se obtém melhor qualidade de serviço e satisfação. De outro modo, anda a perder tempo e até pode arranjar complicações! Denuncie! Com o seu contributo, acabam os falsos-fisioterapeutas e os verdadeiros vêm a sua actividade reconhecida e efectivamente necessária pois assim o utente o exigiu!!!!

Como todas as profissões, existem também Fisioterapeutas que também são Maus Profissionais. É legítimo neste caso que reclame também pois tem direito aos melhores cuidados disponíveis executados pelo profissional mais competente!!!Ele será responsabilizado e penalizado pelas autoridades para o efeito. Se não está satisfeito com o Fisioterapeuta que lhe é destinado, tem o direito de mudar para outro, ou um verdadeiro, sem penalizações!

Estou a ser tratado por um Fisioterapeuta?

Esta questão nunca lhe ocorreu? Acredito que sim, especialmente quando as coisas não correram como esperava e ficou na mesma ou pior que no inicio. Actualmente a profissão de Fisioterapeuta tem sofrido usurpação de funções por outras actividades análogas (Técnico Auxiliar de Fisioterapia, Massagista de Reabilitação, Enfermeiros de Reabilitação, etc.).

Em muitas clínicas, é referido fazerem Fisioterapia, incluo mesmo instituições que têm acordos com o Serviço Nacional de Saúde. No entanto, não é feito por Fisioterapeutas! Logo, avisa-se desde já que não está a fazer Fisioterapia!

"Ok! Não é Fisioterapeuta, qual é o problema? Se calhar até faz melhor trabalho..."

Isto explica em muitos casos as más experiências que muitos utentes têm, e consequentemente má imagem que têm (e de forma legitima) da Fisioterapia.
Um pseudo-fisioterapeuta, por exemplo, não tem bases académicas, e desconhece as contra-indicações dos tratamentos que aplica.

Um pseudo-fisioterapeuta é um mero aplicador de técnicas, funciona na base da tentativa e erro, na experiência anterior, e é incapaz na maioria das vezes, de justificar as suas intervenções. Não tem objectivos de intervenção, nem prazos para os cumprir e é tudo baseado nas prescrições que o médico (muitas vezes um Fisiatra) manda fazer.

Isto é muito grave! É a saúde do utente (a sua saúde) que está em risco!!!

Veja este exemplo de denúncia

Exemplos conhecidos:

- Aplicar electroterapia em utentes com pacemaker
Resultado: Avaria do pacemaker com resultado obvio...
- Electroterapia de forma incorrecta:
Resultado: Queimaduras
- Aplicação de calor de forma incorrecta
Resultado: Queimaduras
- Mobilização do membro inferior em utentes com Prótese Total Anca:
Resultado: Luxação da Prótese com consequências óbvias...
-" Tracção" e "mobilização" da Coluna por Hérnia Discal:
Resultado: Paralisia dos membros inferiores...
- Drenagem Linfática (em utentes com insuficiência cardíaca):
Resultado: Sim, é verdade, falência do coração...
- Massagem (parece mentira mas é verdade!!!)
Resultado: Espalhar Metástases para a corrente sanguínea...

Mais exemplo poderia por mas estes assustam o suficiente...
É tudo inventado??? Se alguém quiser eu digo como, pois estão a falar com um Fisioterapeuta, logo sabe justificar o porquê....

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Outras nomenclaturas para Fisioterapeuta:

Aqui coloco outras nomenclaturas de que já fui apelidado (excluo os que são relacionados com profissionais de Saúde). De referir que esta confusão não é exclusiva dos idosos, ocorrendo também em escalões etários mais baixos e é transverssal nas mais variadas classes sociais:

···············"Sr. Terapista";

·············· "Sr. Endireita";

·············· "Massagista";

·············· "Sr. Tupperuare";

·············· "Sr. Professor da Ginástica";

·············· "Sr. Peuta";

·············· "Sr. dos Pulmões";

e receio que a lista vá crescendo...

Naturalmente que corrigi no momento, para cada caso, que era Fisioterapeuta. No entanto confesso que por vezes não o consegui com sucesso, pricipalmente nos Idosos. Realço que com um breve esclarecimento, normalmente as pessoas aceitaram a correcção e até agradeceram pelo esclarecimento.

Que vantagens tenho em ter um Fisioterapeuta?

O Fisioterapeuta presta serviço a utentes/clientes com deficiência, limitação funcional, incapacidade ou alterações da função física ou estado de saúde, resultado de lesão, doença ou outras causas, potenciando a sua recuperação com o objectivo máximo de o reintegrar na sociedade.

Promove serviços preventivos que impedem ou retardem o declino funcional e a necessidade de cuidados mais especializados e economicamente gravosos, diminuindo ou eliminando as estadias prolongadas nas instituições prestadoras de cuidados de saúde.

Identifica factores de risco e comportamentos que prejudiquem a funcionalidade do indivíduo.

Encontra-se envolvido na promoção da saúde, bem-estar e condição física, incluindo a educação e o aconselhamento na sua intervenção, estimulando o público-alvo a adoptar comportamentos saudáveis.

O Fisioterapeuta é um consultor, educador e administrador, providenciando serviços consultivos no planeamento de instalações, escolas, empresas, comunidades, organizações e agências governamentais.

Actua em equipas multidisciplinares com outros profissionais de saúde, sendo os seus conhecimentos úteis para a educação e esclarecimento de outros profissionais, entidades governativas, empresas e outros consumidores de cuidados de saúde, providenciando serviços clinicamente efectivos, a baixo custo.

O fisioterapeuta é um investigador, nomeadamente no campo relacionado com a prática baseada na evidência, ou seja, na demonstração da efectividade da sua intervenção nos resultados.


Fonte:
Guide for Physical Therapist Practice: Who are Physical Therapists, and what do they do?. Physical Therapy, (Janeiro 2001). 81 (1), 39-44;

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Exemplos de actividades do Fisioterapeuta

Os Fisioterapeutas estão envolvidos na promoção da saúde, prevenção da doença, no bem-estar e melhoria da condição física, através da selecção das medidas mais apropriadas. As suas iniciativas diminuem os custos económicos e sociais ajudando o utente/cliente a potenciar a sua capacidade funcional, minimizar incapacidades, limitações funcionais e deficiências, relacionadas com alterações congénitas ou adquiridas. Optimiza o estado de saúde e cria um ambiente adequado que permita potenciar a autonomia do utente.

Eis alguns exemplos:
  • Identificação de factores de risco: Sedentarismo, Inactividade, Stress, Excesso de peso, Tabaco, etc. que levem a graves problemas de saúde, actuando ao nível da educação e aconselhamento;
  • Identificação de casos infantis de alterações posturais como por exemplo escoliose idiopática, actuando na sua correcção;
  • Identificação de idosos, em contexto individual ou comunitário, para o risco de quedas e sua posterior integração em grupos ou classes de forma a actuar através do exercicio e aconselhamento, na prevenção de quedas ;
  • Identificação de factores de risco que levem a lesões neuromúsculo-esqueléticas nos locais de trabalho e actuação na melhoria das condições do meio laboral;
  • Preparação física e prevenção de lesões num contexto desportivo;
  • No tratamento da Dor Lombar crónica, através do aconselhamento e adaptação do meio; de programas de exercício de fortalecimento, endurance e alongamento e também treino postural;
  • No Tratamento de utentes com patologia cardio-respiratória aplicando tecnicas especificas da sua área;
  • Programas de exercício, incluindo treino com carga e/ou pesos, de modo a aumentar a massa óssea (especialmente em idosos com osteoporose);
  • Programas de treino proproceptivo e de equilíbrio nos idosos para diminuir o risco de quedas;
  • Treino e ensino nas Actividades de Vida Diária (AVD) de modo a promover a independência do utente;
  • Programas de exercício que promovem o condicionamento cardiovascular, a postura adequada e o aconselhamento para as actividades do dia-a-dia em Grávidas durante a Preparação do Nascimento e no Puerperium;
E muitos outros…
Fonte:
Guide for Physical Therapist Practice: Who are Physical Therapists, and what do they do?. Physical Therapy, (Janeiro 2001). 81 (1), 39-44;

Onde encontro Fisioterapeutas?

A prática de fisioterapia pode ser justificada nas áreas e instalações mais diversificadas, tendo como objecto dos cuidados, o indivíduo, a família ou a comunidade.

Assim, podemos encontrar fisioterapeutas em:
Hospitais (abrangendo a totalidade das especialidades médicas); Centros de saúde; Clínicas privadas; Instalações dedicadas à Reabilitação; Estabelecimentos de Ensino; Infantários; Empresas industriais ou de saúde;locais de trabalho e outros ambientes do âmbito Ocupacional; Instituições Desportivas; nos Domicílios; Centros de fitness; Centros de dia; Lares de idosos entre outros.

Fisioterapia...o que é isso?

De acordo com o Ministério da Saúde, no Dec.Lei nº261/93 de 24 de Julho o Fisioterapeuta no exercício da sua profissão, "...centra-se na análise e avaliação do movimento e da postura, baseadas na estrutura e função do corpo; utilizando modalidades educativas e terapêuticas específicas, com base, essencialmente, no movimento, nas terapias manipulativas, e em meios físicos e naturais, com a finalidade de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiência, da incapacidade e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar, utentes/clientes com disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objectivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e qualidade de vida..."

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